REFLORESTAMENTO MORRO DA POSSE
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DECLARAÇÃO DE ESCOPO
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Projeto de Reflorestamento originalmente encaminhado à ALERJ
I - Elaboração do Projeto
Christian
da Silva Salles
Formação: Administrção de Empresa e Administração Pública/UFRRJ
Guarda
Municipal – Matrícula 30/639026-2
Residente:
Rua Maria do Carmo Castro, 430 – Sub bairro Carina I
Campo
Grande – Rio de Janeiro-RJ CEP: 23093-270
Tel:
(21)8114-2950
II - Descrição do Projeto
O projeto contempla a implantação do reflorestamento
de árvores nativas da mata atlântica no Morro da Posse, nas proximidades do sub-bairro
Carina I, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro-RJ.
III - Objetivo do projeto
Restauração da mata original, através de plantio de
mudas produzidas em diferentes órgãos e instituições públicas e privadas
produtoras ou fornecedoras, com o objetivo de restabelecer o ecossistema
desintegrado pela ação anterior de ciclos agropecuários que existiram na
região, e atual expansão imobiliária próxima às áreas que deveriam ser
preservadas.
IV - Justificativa do projeto
O Morro da Posse neste quadrante apresenta total
desmatamento, causado principalmente por razões antrópicas como constantes
queimadas, extração de lenha, e utilização das encostas para pastagem, causando
forte impacto no ambiente, através do aumento da temperatura, desertificação do
solo, surgimento de voçorocas (erosões) causadas pelo solo desprotegido,
desaparecimento dos mananciais de água e espécies animais e vegetais que
existiram no local. O Reflorestamento do Morro da Posse vem como uma importante
ação ecológica, integrando a comunidade na educação ambiental, respeito ao
patrimônio natural e manutenção da vida. Em sub-bairros vizinhos (Parque São
Pedro e Adriana) aconteceram programas semelhantes com o apoio da Prefeitura.
Os principais efeitos deste desequilíbrio são identificados:
* Mudanças micro e
mesoclimáticas;
* Mudança na
qualidade do ar, em função da redução da evapotranspiração e do aumento da
erosão eólica;
* Redução da
biodiversidade, em decorrência da supressão da flora e fauna local;
* Poluição hídrica,
em função da substituição da floresta por ocupação, inadequada, com atividades
agropastoris e urbana;
* Redução da
infiltração da água no solo, aumento do
escoamento hídrico superficial, causando erosão e deslizamentos do solo,
acarretando em problemas de aumento de assoreamento nos corpos d’água;
*
Expansão imobiliária, onde
grandes empresas construtoras de imóveis desmatam vastas áreas antes ocupadas
por vegetações diversas, e as demarcações mais próximas às encostas são
loteadas e vendidas para construção de casas.
*
Em alguns terrenos
declivosos já podem ser vistos a ocupação irregular urbana, formando áreas
críticas de risco;
V - Produto do projeto
O projeto tem como produtos uma série de atividades,
tais como:
-
Preparo do solo;
-
Captação das mudas para
reflorestamento;
-
Plantio;
-
Manutenção
-
Vigilância.
VI - Legislação
1) Constituição
Federal
Art. 23.
É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
VII- preservar as florestas, a fauna e a flora;
Art. 225.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º
- Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos
essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da
lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
Art. 3º
Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por
ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural
destinadas:
a) a atenuar
a erosão das terras;
h) a
assegurar condições de bem-estar público.
3) Lei N° 6.938, de
31 de agosto de 1981
Art.
2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidos os seguintes princípios:
VIII
- recuperação de áreas degradadas
III - recuperar
florestas de preservação permanente, de reserva legal e áreas alteradas;
V - reprimir
desmatamentos ilegais e a extração predatória de produtos e subprodutos
florestais, conter queimadas acidentais e prevenir incêndios florestais;
X - estimular
a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas florestais.
VII - Expectativa do Contribuinte
·
Criação de fluxos de
aprovação e satisfação com a comunidade envolvida;
·
Formação de um canal informativo,
sobre as etapas do projeto e suas conseqüências na comunidade;
·
Regularidade do clima, redução da
poluição atmosférica, melhoria do ciclo hidrológico, melhoria das condições do
solo urbano, aumento da diversidade e quantidade da fauna e flora, opções de
recreação e lazer em passeios e trilhas ecológicas, valorização dos imóveis,
embelezamento do bairro.
VIII - Fatores de sucesso do projeto
·
Liberação das mudas;
·
Participação e fiscalização da
comunidade envolvida;
·
Parceria com moradores do bairro;
·
Valorização e respeito crescentes das
ações ambientais, importantes à sociedade.
IX - Restrições
·
Existência de queimadas,
principalmente nas épocas de estiagem;
· Construções irregulares poderão
prejudicar ou impedir o crescimento da vegetação replantada;
·
Presença de atividade pecuária.
Em todos os casos, há a necessidade
da observação dos respectivos órgãos e entidades competentes, de acordo com
suas atribuições, competências, poderes de fiscalização e polícia constituídos,
assim como a possibilidade do controle dos órgãos e instituições doadores.
X - Premissas
·
A equipe do projeto trabalhará sob forma
de mutirão, podendo ser coordenada, supervisionada e corrigida a qualquer
momento pelos órgãos e instituições doadores de mudas;
·
A equipe do projeto desenvolverá
suas atividades de acordo com as intempéries naturais, horários adequados para
plantio, preparação e manutenção do solo e disponibilidades para executarem as
tarefas;
·
A liberação das mudas, equipamentos
e demais recursos dependerão da análise e aprovação deste trabalho de interesse
público;
·
As doações de mudas poderão ser
obtidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente através de seus locais de
produção como a Fazenda Modelo (Guaratiba) ou o Viveiro de Campo Grande;
através do Instituto Estadual de Ambiente (Guaratiba) e Fundação Jardim
Botânico que disponibiliza uma ampla diversidade de espécies em seus site
http://www.jbrj.gov.br/ sendo que estas doações só poderão ser solicitadas por
órgãos públicos. O objetivo é aumentar a biodiversidade de plantas, pois cada
horto tem uma complexidade distinta de produção de mudas.
XI - Exclusões específicas
·
A equipe do projeto não será
responsável pelos danos provocados por ações de vandalismo, construções,
incêndios, secas, tempestades e outras causas externas ao seu controle, para a proteção
das mudas replantadas.
XII - Entrega do Projeto
1. Análise dos Processos
o
Inspeção, registro e
demarcação do local a ser trabalhado;
o
Captação e transporte de
equipamentos e mudas ao local;
o
Preparação do solo e
plantio;
o
Fiscalização e controle.
2. Manutenção
o
É sugerida a equipe envolvida a adoção entre outras rotinas
a roçada dos capins e arbustos nas faixas de cultivo para o plantio, o plantio
das mudas florestais, coroamento (capina ao redor) das mudas pelo menos 2 vezes
no primeiro ano e sempre que necessário, a partir do segundo ano, as roçadas
nas faixas de cultivo sempre que necessário, especialmente nos três primeiros
anos e o replantio das mudas no início do segundo ano.
3. Recomendações
o
Dados
adicionais sugeridos para a combinação das espécies:
·
Espécies
pioneiras
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.
·
Espécies
secundárias
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.
·
Espécies
climáticas
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.
Morro da Posse, no bairro Campo Grande, sub bairro Carina I,
Rio de
Janeiro-RJ. CEP: 23093-270
Área não
reflorestada
eu concordo com tudo que está escrito aqui mais a realidade e outra aqui na comunidade parque da esperança em campo grande Rio de Janeiro na zona Oeste entrou este ptojeto de reflorestamento mais nao tem nenhum moradores trabalhando e nem a empresa e nem prefeitura tem contato com os moradores que moram do lado do reflorestamento o que se ver na imprensa e nos comentários e uma coisa a realidade e totalmente diferente o que se ver e morros sem projetos e os que tinham fecharam so aqui na zona Oeste temos mais de 20 Morris com projetos todos parados isso sim é avrealudade e niguem se quer toma providências e vcs postam que o meio ambiente e do povo não é isso que vejo a maioria dos engenheiros e engenheiras florestais estão mudando de profissão por falta destes reflorestamento di eu conheço 28 engenheiros desempregados e niguem faz nada a respeito isso e a realidade Ramiro do parque da esperança de Campo Grande Rj
ResponderExcluireu concordo com tudo que está escrito aqui mais a realidade e outra aqui na comunidade parque da esperança em campo grande Rio de Janeiro na zona Oeste entrou este ptojeto de reflorestamento mais nao tem nenhum moradores trabalhando e nem a empresa e nem prefeitura tem contato com os moradores que moram do lado do reflorestamento o que se ver na imprensa e nos comentários e uma coisa a realidade e totalmente diferente o que se ver e morros sem projetos e os que tinham fecharam so aqui na zona Oeste temos mais de 20 Morris com projetos todos parados isso sim é avrealudade e niguem se quer toma providências e vcs postam que o meio ambiente e do povo não é isso que vejo a maioria dos engenheiros e engenheiras florestais estão mudando de profissão por falta destes reflorestamento di eu conheço 28 engenheiros desempregados e niguem faz nada a respeito isso e a realidade Ramiro do parque da esperança de Campo Grande Rj
ResponderExcluirTIRADEIRAS É ÓTIMO INSTRUMENTO PARA REFLORESTAMENTO A DISTÂNCIA.
ResponderExcluirMuito bom e aguardando há anos. Contem comigo. Abço.
ResponderExcluirSe o projeto for realmente levado à sério,vai trazer um grande benefício para todo bairro de Campo Grande. No meu sub bairro Adriana à uns anos atrás começou a ter o reflorestamento só que não foi à frente,o pouco que foi feito todo ano nas épocas de clima mais secos sempre tem focos de incêndios...
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